quinta-feira, 4 de outubro de 2012


(É de minha vontade o título embaixo)

Onde não tem pode vir a ter.
Ainda ficamos com sua ausência,
Mesmo quando se faz presente.
Só serve para marcar de maneira paralela
O que ali já está.

Em sua forma antes já sedutora
Agora seduz duas vezes mais.
Personalidades múltiplas a se revezarem
Com você sou uma
Com ele sou outra
Com eles sou tantas outras mais

Um turbilhão de controvérsias:
Não quero nada que não seja meu
Quero tudo o que você tem
De você só quero o sangue e a alma
Quero ter tudo que todo mundo tem
Desse mundo não quero nada
Nem mesmo o seu bem
Só quero se for coisa errada
Você vai acabar acertando também
Posso ser o que eu quiser
Você pode ter o que eu te der
Tenho o domínio do universo
Fique preso no seu mundo até quando eu quiser.

Título: Quando o roletão passa sobre o asfalto
Keyla

domingo, 30 de setembro de 2012


Encontrei esses dias um artigo no Correio Braziliense, da Helena Mader, que me lembrou da discussão que tivemos em aula sobre o tratamento equivocado do jornalismo quando o assunto abordado é arte.
Esse link é um resumo da matéria impressa:
Basicamente o artigo aborda os defeitos nas iluminações dos prédios da esplanada, possuindo um caráter de denuncia.
No jornal impresso a matéria foi denominada Pichações de luz e ocupava uma página inteira do jornal, com varias imagens dos defeitos dos prédios.
Alguns trechos importantes:
Para Gasper, os problemas na iluminação são “um descaso com a obra de Niemeyer” e tem o mesmo efeito de uma pichação sobre os monumentos. [...] Mas, em alguns prédios de Brasília, como o Congresso Nacional, acabaram com a iluminação e estão literalmente pichando o prédio com luz. Isso é inconcebível, por conta das questões estéticas, mas , principalmente, porque isso configura um desrespeito a Oscar Niemeyer”
Me chamou atenção a forma que a pichação foi usada para descrever esses defeitos, comparando ela com problemas da iluminação dos prédios da esplanada, que são monumentos importantes na identidade da cidade e por isso são tratados como intocáveis, reforçando a concepção de grande parte da sociedade, que vê também nas pichações uma invasão à propriedade privada, que assim como os monumentos, deve ser respeitada e permanecer intacta, sem sofrer interferências externas. Nos dois casos são tratados como problemas visuais que enfeiam a cidade “eles tratam os brasilienses como um bando de cegos sem senso estético” que devem ser solucionados.

Danielle Monteiro Correa Amorim

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O perigo de uma história única

Nas apresentações sobre arte contemporânea africana, sul americana, oriental e de outras origens teve como aspecto recorrente a relação com identidades. O vídeo que segue é de uma escritora africana que fala sobre o necessidade de termos acesso a essas múltiplas vozes, como forma de combater um pensamento colonialista.
Segue o vídeo e o link para um texto que escrevi para o blog Viva La Vulva: http://vivalavulva.wordpress.com/2011/07/30/chimamanda-adichie-o-perigo-de-uma-unica-historia/

Tauana M. 


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Oliver de Sagazan


http://youtu.be/vuWfE___dUY

Esse é um trecho do documentário "24 horas na vida de um performeur" (título provisório) que está em processo de pós-produção sobre a vida do artista chamado Olivier de Sagazan, conhecido também por suas siglas: ODS.

ODS é um artista francês, escultor, pintor e na origem da Performance experimentou pela primeira vez, há mais de 15 anos atrás, a "metamorfose". Sua vida é sua própria Performance.

Renato Rocha Lima Marques.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos.


Eu escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inequietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Eu fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles eu não quero resposta, quero o meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Eu quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e a pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, eu quero tambem a sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim, metade bobeira metade seriedade.
Não quero risos previsíveis nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade a sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Eu não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e a outra metade velhice.
Crianças, para que não esquecam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Eu tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.
Oscar Wilde


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Lembrei de vocês, artistas bobos e sérios.

Mariana Carvalho

segunda-feira, 28 de maio de 2012

um amigo meu me mostrou um artista Travis Collinson e a primeira coisa que pensei foi "nova figuração", como as figuras são bizarrinhas e super comuns, parece que a gente vê elas todos os dias, nessa mesma forma, com esses olhos, elas existem. bom, essa foi minha impressão.




(Beatriz Leite Gonçalves)

segunda-feira, 21 de maio de 2012

    A nova figuração surge na década de 60, retomando a figuração em contra partida ao abstracionismo . A nova figuração tem como ponto crucial, a construção da percepção do artista, o artista tende a expremir sua percepção sobre o  mundo que o cerca  . No Brasil a nova figuração e tomada pelas relações socio-politicoculturais, de forma critica,portanto a reflexão intima do artista exprime através de sua obra, a percepção do cotidiano de modo multiplo e subjetivo,transcendendo os ideais clássicos,alargando significado,transpondo as regras  de composição acadêmica, o que reflete na subjetividade do conteúdo,além da incorporação  do popular no circuito da expressão artística.

Alinne Gonçalves


Antonio Segui-tenne dialogo
Obra



Antonio Segui - untitled
Antonio Segui. Untitled. 1967

Rubens Gechman- carros



Rubens Gechman- não há vagas
nao ha vagas rubens gerchman Rubens Gerchman   Pintor Brasileiro